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Arquitetos: EM2N
- Área: 9008 m²
- Ano: 2010
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Fotografias:Ralph Hut , Antje Quiram
Descrição enviada pela equipe de projeto. Neste projeto são examinadas duas perguntas essenciais: Como é possível programar um elemento de infraestrutura que é um monumento protegido e forma parte do sistema urbano? Numa era com uma quantidade cada vez maior de regulamentos (energia, higiene, proteção contra incêndios, etc.) e uma maior demanda de conforto, como podem ser lavados a cabo projetos de baixo orçamento?
O viaduto é mais que uma ponte. É como uma cadeia de montanhas construída pela mão do homem que aparece na cidade com uma escala derivada da paisagem e a topografia.
O elemento da infraestrutura, utilizado originalmente como uma linha ferroviária, forma um parque linear que conjugará parte de uma rede de cultura, trabalho e lazer. Esta reprogramação do viaduto inicia dois impulsos urbanos decisivos: uma barreira espacial é convertida numa estrutura de conexões e os espaços ao ar livre são atualizados.
O viaduto é convertido numa máquina de conexão em grande escala e um edifício linear. Consideramos esta ambivalência como uma qualidade fundamental e a usamos como o fio condutor da arquitetura para conectar simbioticamente os novos usos com a estrutura do viaduto.
A alvenaria ciclópica constitui o elemento central da obra. As novas estruturas se restringem deliberadamente com o fim de destacar os arcos existentes. No acondicionamento dos interiores, os futuros usuários podem escolher entre um kit de elementos ou desenhar os próprios espaços.